terça-feira, 29 de julho de 2014

Gosto de ser tratada da mesma forma que eu trato. Se eu trato você com carinho, por favor, não me atire pedras, nem seja arrogante, não use palavras ásperas e que se alojam no fundo da gente. Meu fundo anda meio sem espaço, lotado de coisas, talvez sejam as tais coisas-de-mulher, vai saber. Falo muito do escutar, mas não ouvir. Gosto desse termo. A gente não pode só escutar uma pessoa, é preciso ouvir a alma dela. Observando, percebendo, querendo ver. 

Clarissa Corrêa
Nem sempre faço o certo, sei disso. Tenho as minhas neuras, loucuras, tosquices, animalices, ironias, tolices, surtos imaginativos fantasiosos perturbadores. Mas eu sinto, sabe? Sinto muito as coisas. Tudo, todos. Mesmo que eu tente esconder, mesmo que eu tente não me mostrar. Mesmo que eu disfarce. Eu sinto tudo demais. E é por isso que às vezes as coisas doem tanto. 

Clarissa Corrêa